Santo Lugar


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Moisés, quando foi instruído a construir o tabernáculo, recebeu claras ordens de Deus e a mais importante dizia que deveria ser uma cópia fiel ao que existia no céu. O Tabernáculo então, mais do que simplesmente um local de adoração e louvor a Deus, era uma extensão de sua morada aqui na Terra e como tal deveria ser visto e admirado.
Ao entrar em seu Tabernáculo, o povo deveria ter uma visão daquilo que é perfeito. Cada detalhe, cada angulo do Tabernáculo, por mais escondido que fosse, deveria refletir a magnificência de Deus e seu poder e santidade. Ao estar dentro dele, o indivíduo deveria entrar em completo estado de adoração ao seu Criador e deveria entender que ali, em sua casa, ele deveria adora-lo em toda a sua plenitude.
A santidade de Deus é um assunto tão sério e tão solene, que refletir sobre a ordem que foi dada a Moisés no sentido de reconstruir este espaço exatamente como tinha visto no monte em revelação dada por nosso Pai deveria ser um imperativo em nossas vidas, pois essa reflexão obrigatoriamente nos leva a observar nossa vida em perspectiva, uma perspectiva que leve em conta a nossa adoração diária, o nosso sacrifício vivo que entregamos a Deus diariamente por intermédio de uma conduta que seja digna de ser recebida por nosso Senhor.
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O local físico do Tabernáculo era para aquele povo uma prova viva e palpável de que Deus existia e com eles habitava, pois ainda que não se visse a pessoa de Deus em forma física, podia-se claramente sentir a sua presença, era evidente que ali ele estava e não apenas o Tabernáculo mas todo o seu entorno exibiam uma glória que não havia paralelo em todo o restante do arraial que abrigava um povo que embora rebelde muitas vezes era o povo escolhido por Deus.
Mesmo com sua onipresença e Onisciência, Deus mostrou claramente ser necessário um lugar de adoração especial a ele e embora o local fosse apenas um ponto de referência que sinalizava a todo instante que ali ele fazia sua morada, este local trazia além de todos esses simbolismos, uma real verdade de comunhão entre ele e seu povo.
O povo que ali viveu pode ser chamado de privilegiado por estar tão próximo de seu Pai mas hoje, também privilegiado somos, pois este mesmo Pai enviou seu Filho para que fosse sacrifício vivo por nós e para que ele vivesse entre nós e com seu exemplo mostrasse ser possível triunfar ante o mal.
O Tabernáculo que na antiguidade mostrava o quão solene deveria ser nossa relação de adoração com nosso Deus, pode hoje ser replicado em nossas vidas se estivermos de fato dispostos a refletir a bondade e sobretudo o carater de Deus em nossas próprias vidas.
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Que sejamos também sacrifícios vivos para este Deus que tanto nos ama e que com tantos e tantos exemplos seja no passado mais remoto, seja com a presença de seu filho aqui entre nós, quando se fez homem como eu e você nos mostra que é possível andarmos com ele e sermos chamados de seus filhos.
Podemos ser nós um “arraial individual”, podemos ser farol e com a luz deste farol iluminar ao redor e fazer com que outros vejam a glória daquele Pai tão perfeito que tanto fez e faz por nós.
Que sejamos hoje aqui na Terra, cidadãos do Céu, da Pátria que Ele nos prometeu por herança.
Davi Rocha

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