O nosso caminho pode ser longo e difícil, mas podemos evitar a destruição, da mesma forma que os israelitas a evitaram.
Acaso, alguma vez já se perguntou porque Deus pediu que os filhos de Israel marcassem com sangue a verga e as duas ombreiras da porta da casa deles, antes da décima praga (Êx 12:7)? Seguramente, a sua resposta é que essa prática serviria de sinal para que o anjo da morte passasse por alto aquelas casas, protegendo-as, assim, da destruição (Êx 12:13).
Isso é verdade. Mas, porquê as ombreiras? Tendo em mente que ninguém é mantido fora de uma casa por causa das ombreiras, por que não manchar de sangue alguma outra coisa que chamasse a atenção, como uma grande cruz, ou a própria porta?
A arqueologia egípcia responde a essas perguntas. E uma das grandes lições que podemos aprender de sua resposta diz respeito à salvação somente pela fé.
Nação Corrompida.Os israelitas já foram descritos como um povo que “se manteria como uma raça distinta, nada tendo em comum com os costumes nem com a religião dos egípcios”1, e assim preservariam o conhecimento do Senhor. Essa divinamente planejada distinção mudou depois da morte de José e, por ocasião de sua experiência junto à sarça ardente, Moisés estava descontente com a “cegueira, ignorância e descrença dos filhos de Israel, muitos dos quais estavam quase destituídos do conhecimento de Deus”.2
De acordo com o relato bíblico, no tempo do fim do Êxodo, os israelitas já não eram nômades, pois haviam passado a morar em casas (Êx 12:22), um costume egípcio que eles tinham adotado. Em resumo, eles estavam se tornando muito parecidos com os egípcios. Esse ponto é muito importante para a compreensão do que apresentaremos a partir daqui.
Imortalidade.Os egípcios acreditavam na vida eterna após a morte e estruturavam toda a sua vida e suas práticas (que os israelitas também adotaram) de modo que refletissem essa crença. Eles construíam suas residências – desde as mais humildes casas dos escravos até os palácios luxuosos – com o mesmo material de construção, ou seja, tijolos de barro. Considerando que essa vida presente era temporária, usavam