1. A dança como
sinal de adoração a Deus não é algo que vem do exterior, ela vem de dentro para
fora, ela vem de uma vida no altar de Deus – João 7.38
Os profetas eram homens que ouviam e obedeciam à voz de Deus, isso
significava que nós precisamos ouvir e obedecer. Quando sabemos que a palavra dança
vem da intensidade do louvor, logo compreendemos que devemos ser intensos na
presença de Deus.
Temos nós expressado o nosso amor por Jesus através da
dança? Através dos nossos gestos? Não! Não
herdamos esta cultura de Israel, mais que cultura este louvor. Na nossa
sociedade ocidental a dança está impregnada de tanta mundanidade e sensualismo que
tolhemos a nossa manifestação de louvor.
2. A arte abre
uma janela na alma do ser humano – 2 Reis 3.15
Quando os israelitas começavam a dançar, essas janelas abriam-se,
e se assistimos presencialmente à dança israelita sentimos os nossos
sentimentos encherem-se de reverência e respeito, as janelas de louvor e vida
abrem-se em nós. Eu senti isso em
Israel.
Esta expressão do louvor é curadora, porque nos leva à
santidade e nós precisamos de sentir esse vento de santidade como Jesus dizia a
Nicodemos. Leia João 3:1 ss.
3. Eu e você provavelmente não somos bailarinos, eu não sou.
Leia este texto surpreendente: "Então Miriã, a profetiza, a irmã de Arão,
tomou o tamboril na sua mão, e todas as mulheres saíram atrás dela com tamboris
e com danças." (Êxodo 15
: 20)
Que tipo de dança era esta? O emprego da dança nas
cerimónias religiosas, tão contrário às ideias ocidentais do decoro, foram
sempre aceites na mentalidade e sentimentos orientais. Vários exemplos de danças
religiosas são encontrados no A.T. David dançou diante da arca quando a levaram
para Jerusalém (2ª Sam. 6:16).
Esta dança exige uma visão, esta relaciona-se que Ele é tudo e eu não
sou nada. Tudo o que eu possa fazer por mais perfeito que seja, é insignificante
diante da grandeza do Senhor. Se hoje ouvíssemos a voz do Senhor: “A quem
enviarei?” Qual seria a nossa resposta? Sejamos sinceros. Regozijo ou
abatimento, uma atitude semelhante á de Jonas, sim, seguramente!
Onde está o sentimento de dança no nosso coração? Não há. Não
existe, não iriamos dizer aos nossos familiares ou amigos que o Senhor nos
tinha chamado. Este sentido do chamado e da resposta em alegria é o descalabro
na relação com o Senhor. Como entrar no seu santuário?
Conclusão: Era bom que a dança mantivesse o sentido que
havia em Israel mas não tem em nenhum sentido. Seja nas igrejas “milagreiras”
ou culturais. Lamentavelmente dizemos o que disse a serva do Senhor: “Fiquemos
livres de todas essas corrupções, dissipações e festivais de igreja que exercem uma influência desmoralizante sobre
jovens e velhos. Não temos o direito de lançar sobre eles o manto da santidade
porque os recursos devem ser empregados nos planos da igreja. Tais ofertas são
defeituosas e doentias, e têm a maldição de Deus. São o preço de almas. Pode
o púlpito defender festivais, dança, tômbolas, quermesses e luxuosos banquetes
para obter recursos para os planos da igreja; mas não participemos de
nenhuma dessas coisas, pois, se o fizermos, incorreremos no desagrado de Deus.
Não nos propomos apelar para a concupiscência do apetite ou recorrer a
diversões carnais como meio de induzir professos seguidores de Cristo a dar dos
bens que Deus lhes tem confiado. Se não derem voluntariamente, por amor de
Cristo, de maneira alguma será a oferta aceitável a Deus.” Conselhos Sobre
Mordomia, págs. 201 e 202.
José Carlos Costa
Sem comentários:
Enviar um comentário