AS 7 FESTAS DE ISRAEL (SÁBADOS ANUAIS) E SEU CUMPRIMENTO NA HISTÓRIA CRISTÃ

+ As 2 Festas Extras

A Biblia ensina a existência de 2 sábados. Um Eterno, ligado aos 10 mandamentos (Exodo 20:8-11) e a existências de sábados rituais, dias de festas passageiros.

1- O Sábado do 7° dia foi dado antes da entrada do pecado, sendo parte da lei eterna (Gen 2:1-3)

2- Vejamos agora quais eram os 7 Sábados cerimoniais dados a Israel após a entrada do pecado e que cessariam na cruz porque eram sombras, parábolas para tempos futuros.

FESTAS……….DATA………VERSOS…..…SÁBADOS…..nomes em hebraico

1-Páscoa……14 de Nisan……5………..15 de Nisan Pessach

2- Pães Asmos. 15-21 Nisan… 6-8……….21 Nisan Hag haMatzot

3- Primícias…16 Nisan….. 10-14…….. 6 Sivan Hag Habikkurim

4- Pentecostes. 6 Sivan….. 15-21………1° de Tishri Shavuot (semanas) Pentecoste é grego.

5- Trombetas…1° Tishri…. 24-25………10 de tishri Yom Teruah –dia do toque da trombeta. Rosh HaShannah/ Ano Novo

6- Expiação…10 de Tishri.. 27-32……… 15 de Tishri. Yom Kippur

7- Tabernáculos ..15-21 Tishri…34-36/39-43. 22 de tishri. Sukkot Cabanas ou Tabern.

A essas festas foram acrescentados após o exílio babilônico:

8- Purim (Sortes) em 14 e 15 de Adar, duodécimo mês. (Ester 9:23-28)

9- Hanukkah (Dedicação) em 25 de Kiev. mês nono.

Jesus é visto nos evangelhos indo comemorar a festa de Hanukkah, à ultima delas, sinal de que estava em vigor pelas leis cerimoniais:

João 10:22 Celebrava-se então em Jerusalém a festa da dedicação (Hanukkah). E era inverno.

AS FESTAS CERIMONIAIS ESTAVAM RELACIONADOS AOS SACRIFICIOS de cordeiros, OFERENDAS E PRESCRIÇÕES ALIMENTARES. É por isso que Paulo fala em Col 2:16 para ninguem vos julgar por causa de sábados e festas, porque alguns cristãos continuavam participando desses sacrificios de cordeiros e festas, o que não era errado em si.

Vamos ver o cumprimento dessas sombras na história do cristianismo.
A) AS FESTAS QUE SE CUMPRIRAM NO ÍNICIO DO CRISTIANISMO
O momento em que a parábola se tornou realidade:

1- Páscoa se cumpre com o sacrificio de Cristo na Cruz.
Festa instituída quando o povo de Israel foi libertado da escravidão do Egito (Ex. 12). Um cordeiro era morto no dia quatorze do primeiro mês (Abib) do calendário hebraico.
Cumpriu-se de forma precisa numa sexta-feira ao pôr-do-sol quando Cristo foi morto como um cordeiro (I Cor. 5:7; I Ped. 1:18 e 19).

2- Pães Amos: No dia seguinte à Páscoa (15 de Abib) começava um período de sete dias onde o povo deveria comer pão sem fermento e oferecer oferta queimada ao Senhor. No verso sete o texto diz que no primeiro dia, ou seja, o dia seguinte a Páscoa, o povo não poderia trabalhar.

Essa festa se cumpriu a partir do dia seguinte à morte de Cristo, quando em Lucas 23:54 a 56 diz que as mulheres na sexta-feira de Páscoa embalsamaram o corpo de Jesus e então no Sábado (dia seguinte) descansaram. Começa então o período de consagração daqueles que eram povo de Deus, na esperança da ressurreição de Cristo, que morreu sem pecado, tipificado pelo pão sem fermento (Fermento representa o pecado, leia Mat. 16:6).

3- Primícias: acontecia no dia imediato à festa dos pães asmos (16 de Abib) e festejava o início da colheita. Sem entrarmos em detalhes sobre sua contagem, que divergia entre os Fariseus e Saduceus, vamos esboçar seu significado profético no plano de redenção. Jesus morreu literalmente no dia 14 do primeiro mês (Páscoa) e ressuscitou no dia 16, “como primícias dos que dormem” (I Cor. 15:20).
Assim como o povo dedicava ao Senhor os primeiros frutos da colheita, Jesus dedica ao Pai os primeiros frutos da salvação, quando na Sua morte muitos ressuscitaram (Mat. 27:51 a 53) e depois foram levados ao Céu com Ele.
4- Pentecostes: Parece haver uma ligação desta festa com as anteriores, como sendo uma continuação (v. 15 e 16). Essa festa comemorava o fim da colheita, uma espécie de segunda festa das primícias.

O Pentecostes cumpriu-se cronologicamente em tempo exato (Atos 2:1) e com a descida do Espírito Santo, os seguidores de Deus entregaram “quase três mil pessoas” (Atos 2:41) como frutos da grande colheita desde a morte e ressurreição de Jesus.

B) AS FESTAS QUE SE CUMPREM NO TEMPO DO FIM
Depois da Festa do Pentecostes havia um intervalo até a próxima festa. Assim acontece na história, temos um grande intervalo desde o Pentecostes (ano 33) até a retomado dos cumprimentos proféticos prefigurados pela festa. (1833-1844).

5- Trombetas: No primeiro dia do sétimo mês era tocada a trombeta para anunciar o primeiro dia do ano civil, ou ano novo. A trombeta também alertava ao povo da proximidade do Dia da Expiação, que era dia de juízo onde se exigia preparação e solenidade. A Festa das Trombetas era um dia de descanso e consagração, representado pelas ofertas queimadas oferecidas a Deus neste dia.
Seu cumprimento profético se deu, no anúncio da proximidade do grande Dia da Expiação a partir de 1833, claramente estampado na Primeira Mensagem Angélica: “Temei a Deus e dai-Lhe glória, pois é chegada a hora do Seu juízo” (Apoc. 14:7).

6- Dia da Expiação: Acontecia no décimo dia do sétimo mês. O Santuário era purificado das transgressões daqueles que um dia sacrificaram um cordeiro e tiveram seus pecados transferidos simbolicamente através do sangue do animal que era aspergido no tabernáculo.

Segundo a profecia de Daniel 8:14, no dia 22 de outubro de 1844 teve início esse grande dia, quando Jesus passou literalmente para o Lugar Santíssimo do Santuário celestial para julgar aqueles que aceitaram um dia o sacrifício de Cristo na cruz como cordeiro de Deus (Heb. 9:23 a 28).

O Dia da Expiação terminará cerca de 1 a 3 anos e meio antes da Volta de Jesus.

7- Purim: Purim comemora a crise que o povo judeu passou pela destruição planejada pelo perverso Haman. (Ester). No tempo de fim se cumpre com o decreto de Morte, após a fuga dos santos das cidades (Apoc 13:11-17).

8- Tabernáculos: No décimo quinto dia acontecia a última festa do ano religioso, a Festa dos Tabernáculos. Os israelitas, em memória ao tempo em que eram errantes no deserto e viviam em tendas, deviam voltar a morar em barracas durante sete dias. Ao contrário da contrição da festa anterior, havia muito júbilo e alegria nesta ocasião. O juízo havia passado e o perdão dos pecados estava garantido.Se cumpre após a queda das 7 Pragas e a libertação do povo de Deus do decreto de morte de Apocalipse 13.

9- Chanucá ou Hanukah comemora a reinauguração do Templo Sagrado de Jerusalém, após a vitória dos macabeus. É celebrada durante oito dias através do acendimento da menorá que lembra os milagres ocorridos.

Literalmente, “Inauguração”. A festa recebeu este nome em comemoração ao fato histórico de que os macabeus “chanu” (descansaram) das batalhas no “cá” (25º dia) de Kislêv.

“Chanucá contém uma mensagem universal para todos os povos de todas as fés – uma mensagem de liberdade, da vitória do bem sobre o mal, da luz sobre as trevas”

Seu cumprimento se dá com a apresentação que Jesus fará ao Pai dos remidos.