A BELEZA DO SANTUÁRIO

A primeira parte da experiência do santuário é a sua beleza. Claro que presenciar só a beleza estética não é suficiente. Aqui temos muitas igrejas bonitas, músicas bonitas, mas nada disso garante que nesta beleza esteja a verdade. A verdade é mais importante. Portanto conheçamos toda verdade!
Num longo período de 400 anos o povo de Israel permaneceu no Egipto. Esse abismo de tempo quase os destruiu. Imagino Deus morrendo de saudades, então, como que não aguentando mais, move um homem para tirar seu povo do Egipto. (Ex 12:37).
Infelizmente não bastava a libertação para este povo, Deus desejava um concerto, uma aliança que formasse uma união nesse relacionamento entre um Deus capaz de fazer qualquer coisa para os tornar felizes e um povo teimoso, duro de coração e insensível.
Conta-se a história que dizia: Um jovem estava andando pela floresta e de repente caiu em um buraco, ficando preso e sendo incapaz de sair por si mesmo, tentou com esforços inúteis livrar-se do seu problema. Conseguindo tirar forças de onde não tinha mais, gritava desesperadamente repetidas vezes na esperança de que alguém pudesse ouvi-lo. Quando ele menos esperava apareceu um FILÓSOFO seguidor de Buda, percebendo a situação do rapaz o mesmo resolveu ajudá-lo apenas jogando alguns livros que ensinavam como o jovem encurralado poderia "encontrar-se", não é isso que todos dizem? Mas o jovem continuava sem saída, depois veio um discípulo de Maomé e procurou ensinar-lhe a levitar para ser liberto, dizendo: faça assim, agora assim..., mas também não conseguiu sair. Até que ouvindo os gritos desesperados, um discípulo de Jesus Cristo apareceu, olhou-o em nos olhos estendeu o braço e de forma prática o puxou e o tirou do buraco e o libertou.
O grande Deus do universo vê o povo israelita que está escravizado no buraco do Egipto, muitos humilhados, torturados, alguns quem sabe tentando por esforços humanos a tentar tirá-los de lá, mas todos os esforços são vãos. Contudo, Jeová estende o Seu braço forte para os libertar, diz a Bíblia: "Eis que a mão do SENHOR não está encolhida para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para não poder ouvir". Is 59:1
Foi assim que de forma prática o poderoso Deus conseguiu com milagres e duras pragas remover não um povo, mas uma grande nação e levá-los por um deserto onde só o grande Deus o poderia fazer.
Se um indivíduo que vivia do outro lado do Jordão fosse impressionado com o conhecimento do verdadeiro Deus, pelo seu contacto com os Israelitas, e desejasse a salvação, como poderia ser salvo? Que programa teria Deus, neste mundo, para salvá-lo? A resposta é: ele deveria ir ao santuário, oferecer o seu sacrifício e, assim fazendo, ele entrava em concerto com o verdadeiro Deus. Este é o plano veterotestamentário da salvação.
Durante 40 anos Israel vagou pelo deserto sob a liderança de Moisés. Cerca de 2 milhões de ex-escravos fizeram a maior caminhada das suas vidas, saíram do Egipto para a terra prometida. Na base da península do Sinai, onde o deserto é forte e causticante. São cerca de 1.620km de extensão. Levaram 3 meses para chegar lá, fazendo uma caminhada diária de 18km seguindo os rastos das nascentes de água, um caminho antigo utilizado por escravos egípcios. Permaneceram ali por cerca de 1 ano.
A partir de então a história do santuário começa a fazer parte da vida do povo israelita, de facto houveram alguns santuários na história deste povo.
Foram 4 santuários, a saber:
1) O santuário dado por intermédio de Moisés; Ex 25:1-40
2) O Templo de Salomão (destruído/invadido por Nabucodonosor); 1 Rs 5:1-12; 8:12-21
3) Zorobabel (70 anos depois reconstruído, porém inferior); Ed 2; 3
4) Herodes o grande, (reformou o templo de Zorobabel, essa é a época de Cristo).
O primeiro verso da Bíblia a mencionar a palavra santuário é Ex 15:17. Aqui o santuário ainda não havia sido construído. O texto aparece no perfeito profético do hebraico. Está tão certo quanto ao futuro que já se afirma como sendo verdade.
O povo de Deus naquela época sabia perfeitamente, que o Senhor do universo, o grande Deus que criou todas as coisas, não poderia habitar em uma construção feita por mãos de homens (1Re 8:27; Is 66:1; Hb 9:24), mas também não seria interessante que tivessem seus cultos sem um local de adoração. O santuário apresentava de forma visível um culto ao único Deus verdadeiro, servia também como forte instrumento contra adoração dos falsos deuses. O povo de Deus nesta época era nómada, por esta razão o tabernáculo podia ser desmontado para ser transportado a outros lugares.
O tabernáculo foi erguido primeiro no deserto um ano depois da Páscoa quando os Israelitas foram livrados da escravidão egípcia. Era uma barraca móvel com mobília portátil que podia ser transportada onde quer que eles lançassem acampamento.
Deus sabia que o povo precisava de uma presença visual, tanto que quando Moisés subiu ao monte Sinai e passou 40 dias ali, as pessoas impacientes juntaram ouro e fizeram um bezerro visível para adorá-lo em lugar de Deus, neste ato demonstraram a necessidade em seguir algo visível.
O santuário tem um propósito maior do que resolver o problema do pecado. Deus queria encontrar-se com o ser humano.
A direcção do santuário tinha de ser invariavelmente para o leste ou nascente. Ex 27:12-16 Há razão para Deus ter ordenado a entrada ser do lado oriental e esta é lógica e grandiosa, para entrar no santuário a pessoa precisava dar as costas ao sol, deus dos pagãos. Isso pode ser entendido na visão dada ao profeta Ezequiel, Ez 8:13-16. Nessa visão, Deus mostra ao profeta qual era a maior abominação que ele já tinha visto, e que era a adoração do sol. Por isso, o ato da pessoa entrar no pátio do Santuário já mostrava que ela estava desprezando o maior deus pagão.
O Santuário montado sob a ordem do Senhor em Ex: 25:8, demonstrava que Deus desejava ter em sua companhia todos aqueles a quem o pecado tinha levado para longe, estes seriam convidados novamente a estarem perto, aqueles pelos quais seriam perdoados pelo sangue do verdadeiro Cordeiro vindouro, Jesus, que morreria na cruz um dia no futuro como o verdadeiro sacrifício.
A tipologia do santuário ainda apresenta diversas lições espirituais, hoje, ao povo de Deus. Ao contrário do que se pensa, mais do que um ritual que teve seu momento de importância tipológica entre os homens, este tema abrange um longo período, indo desde o Génesis, quando encontramos traços, ligações, como se fossem pegadas que nos fazem lembrar um altar de sacrifícios, ou um cordeiro, assim, este assunto vai até o livro do Apocalipse, onde lemos João escrevendo "Abriu-se o templo de Deus, e foi vista a arca de sua aliança" Ap 11:19, como uma "sombra" tão grande que se projecta através dos séculos. Um dos assuntos mais importantes de todo o Canon Bíblico, pois não existe uma tipologia mais perfeita que apresente o plano de resgate de Deus em desejar salvar o homem do que o maravilhoso projecto do santuário. Esta mensagem ainda é capaz de trazer segurança, confiança e esperança num Salvador que virá nas nuvens para acabar com o problema do pecado para sempre.
Deus agora estava através do santuário oferecendo não só uma maneira para que os Israelitas saíssem do "buraco do Egipto" mas oferecia-lhes a oportunidade de morar com o Seu povo, estar entre eles, falar e ouvi-los, então surge uma proposta a Moisés: “e me farão o Santuário para que Eu possa habitar no meio deles”. (Ex 25:8 e 40).
No santuário do deserto havia muita riqueza sem dúvida, se pudéssemos efectuar um cálculo veríamos que isso é verdade, havia 1 tonelada de ouro e 4 toneladas de prata, não foi possível contar o bronze.
Para o povo de Deus, o santuário deveria representar um pedacinho do céu na terra.
O Senhor Deus sem dúvida alguma conseguiu atrair o ser humano pela beleza e grandeza, o santuário era a forma prática de entender o que Deus pensa a cerca do pecado e a salvação.
Não é a toa que a doutrina do santuário nos ensina muito sobre a beleza e a grandeza de Deus. O santuário é um assunto muito belo. Às vezes precisamos parar e contemplar a beleza desta doutrina. Agora imagine, tanta beleza assim e ainda é simplesmente apagado em relação ao verdadeiro tabernáculo, que o Senhor erigiu e não o homem (Santuário celestial). Hb 8:2.
O santuário era o lugar onde as pessoas vinham adorar ao Senhor. Imagine como não deve ter sido maravilhoso o fato de ter estado lá e ver toda aquela manifestação da glória de Deus. A mesma glória vista por Moisés nós também podemos experimentar.
Quando falamos sobre o santuário vem a mente um pecador andando pelo meio do arraial, ele puxa ali sua oferta pelo pecado em direcção ao santuário, todos que o vêem passando já sabem que ele pecou e que aquele inocente animal irá pagar um alto preço, a própria vida com a morte.
Talvez perguntemos, por que nunca vemos na bíblia uma mulher levando sacrifícios? O motivo é que o homem é o maior responsável por seu lar, pela sua esposa e filhos(as), Jesus o designou como cabeça da família.
Nada no santuário é por acaso, Deus estabeleceu métodos e tipologias tão perfeitas que ao compararmos com os ensinos de Jesus é como se nos fossem abertos os olhos.
Uma pessoa não podia entrar por qualquer direcção no santuário, como ela bem entendesse ou quisesse, ela tinha que entrar por um portão que ficava ao leste, assim, mostra-nos que só é possível chegar a Deus por um modo que Ele mesmo já definiu, não o que pensamos achar ser certo. Isto é tão sério que se os sacerdotes simplesmente não usassem a roupa certa servindo ao Senhor eles poderiam morrer Ex 28:2,43. Jesus mesmo falou quanto a entrada no santuário, Ele disse "... entrai pela porta estreita". Mt 7:13,14; "...a porta estreita é que conduz a vida". Além disso disse também que "...aquele que não entra pela porta no curral das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador. Job 10:1. Deus estava ensinando que só podemos ir pelo modo que ele mesmo informou, de acordo com suas cláusulas, Jesus Cristo é a porta, Ele é a cláusula, veja: ... em verdade, em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas Job 10:7. Uma escritora norte-americana disse que o pecador ao se deparar em frente ao santuário, ficava impressionado com a beleza e magnificência. O escritor americano Franck Holbrook escreveu "conhecer o santuário terrestre traz o céu para mais próximo da terra".
O santuário é o próprio evangelho do AT. Ao contrário do que pensam alguns, o único método usado para ensinar as verdades acerca de Deus, seu amor, seu plano, seu trato com o pecado, a graça etc... não é outro senão o santuário. Foi o Tabernáculo com as suas ministrações, o sacrifício de cordeiro, o derramamento de sangue, a expiação. O evangelho sempre existiu, pois o evangelho é Cristo, podemos encontrá-lo de Génesis ao Apocalipse, onde lemos a forte declaração afirmando a sua existência: "o evangelho eterno" Ap 14:6
Chega-se o momento da construção do santuário. Ao povo, estava sendo dado o privilégio de participar da construção do lugar que seria a morada de Deus entre eles. Era desejo do Senhor receber apenas aquelas dádivas que viessem do íntimo do coração. O povo respondeu exactamente como Deus quis, tão generosa foi a resposta do povo que Moisés precisou dizer que não trouxessem mais ofertas, desta maneira, o tabernáculo foi levantado, como resultado das oferendas de Israel. Trouxeram ouro, prata e bronze além de tecidos. Seguramente o povo tinha o seu evangelho, e este evangelho era o santuário, pois de forma tipológica tudo aquilo mostrava um salvador que morreria. Quando estudamos este assunto temos então uma compreensão mais clara a respeito do Plano de Deus na Tipologia do Santuário. Quando entendemos nos seus detalhes, então começamos a entender o maravilhoso carácter do Salvador e seu divino plano. Além dos materiais citados anteriormente, Deus também pediu madeira (Acácia): Uma madeira que não apodrece nem se corrompe, a única encontrada no deserto do oriente. Jesus como tendo um corpo perfeito, carne perfeita e incorruptível. Jesus morreu e ressuscitou, sua carne não viu corrupção. Pediu-se também azeite - Jesus era ungido. As especiarias nos falam de adoração. Devemos notar que as instruções dada por Deus a Moisés para construção do santuário, começam de dentro para fora. Lembra-se. Jesus falou que o que importa é o interior, o coração. Ele faz a mudança acontecer de dentro para fora. Ele muda o nosso coração até chegar ao exterior.
O tabernáculo construído por Moisés, era como uma casa, no qual tinha paredes de madeira, teto que eram quatro coberturas, no interior era de linho fino e as outras eram de outras peles de animais. Observe abaixo:
O santuário estava dividido em alguns compartimentos, a parte maior chama-se átrio ou pátio, que cercava todo o tabernáculo através de 60 estacas com cortinas afixadas por cordas.
Se a glória do Senhor estava com o povo nas sombras, quanto mais connosco hoje. Quando Jesus veio, os olhos de muitos do povo foram abertos e perceberam o cumprimento tipológico das coisas representativas.
A nuvem falava da presença de Deus, mas o fogo fala-nos do poder de Deus.
Se isso tudo aconteceu numa sombra, quanto mais não estará o Senhor disposto a manifestar-se hoje em meio de seu povo!
Ainda no pátio encontramos o altar chamado de altar de sacrifícios e uma pia. Os sacerdotes ministravam inicialmente neste compartimento, onde davam início a todo o processo. As pessoas, era dado o direito de estarem ali mas não podiam passar adiante nos outros compartimentos.
No segundo espaço que era o próprio templo, o tabernáculo apresenta compartimentos mais importantes, dividido em duas partes, onde a primeira e maior recebia o nome de Lugar Santo e a segunda, menor, recebia o nome de Lugar Santíssimo.
No primeiro compartimento como podemos observar no desenho abaixo, haviam alguns móveis: uma mesa com pães, um castiçal para iluminar os que ali ministravam, pois não havia janelas e tampouco outra iluminação tão forte como a do candelabro. Um altar chamado de incenso era visto ao entrar pela porta de cortinas que dava ao leste, a frente da pia, após as cortinas, a direita estava uma mesa com pães e a esquerda estava o castiçal. Estes pães que estavam sobre a mesa eram feitos de flor de farinha, colocados em duas colunas de seis cada uma, também haviam copos, colheres e outros utensílios que eram usados.
O móvel chamado de altar de incenso era coberto de ouro, e ao redor tinha como uma coroa de ouro. Sobre este altar o sacerdote colocava a vasilha com as brasas tiradas do altar (sacrifícios) que ficava logo a frente do templo. Quando colocava o incenso sobre as brasas, subia uma fumaça e como o véu que dividia o templo em dois não chegava até o teto, o incenso não só enchia o primeiro compartimento, mas penetrava também no segundo. Assim, o altar de incenso, apesar de estar no lugar santo, servia também ao lugar santíssimo.
No segundo compartimento estava uma arca contendo as pranchas, a lei de Deus escrita por seu próprio dedo, a vara de Arão que floriu e o maná. A coberta da arca era muito especial e servia de tampa, em cima desta havia esculpido dois anjos de ouro puro. Este lugar era o ponto mais importante de tudo, tudo girava em torno deste local.
Na bíblia nos é revelado as informações suficientes para sabermos como era o santuário, tabernáculo ou tenda da congregação. Ele foi feito conforme um modelo, o verdadeiro tabernáculo que está no céu. Hb 8:5.
No Novo Testamento João escreve "E o Verbo se fez carne, e habitou (em grego - skenoo) entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigénito do Pai, cheio de graça e de verdade" João 1:14. Esta palavra "habitou" tem o mesmo sentido da palavra usada no tabernáculo, quando Deus disse ...para que habite (em hebraico - shakan) no meio deles" Ex 25:8. Em Jesus, Deus entra em carne vivente para morar ou fazer "tabernáculo" entre as pessoas. Como ele caminhou entre as pessoas aqui na terra, cumpriu um perfeito quadro do santuário.
Obs: Os sacrifícios da manhã expiavam os pecados da noite, os sacrifícios da tarde os pecados cometidos durante o dia.
Assim, a revelação apenas nos mostra que aqui na terra o santuário era apenas uma figura, um desenho, um rascunho, uma sombra do que havia verdadeiramente no céu, pois jamais as construções de mãos de homens assemelhar-se iam às do céu. Claro que apontavam para Cristo, mas é inconcebível que a construção terrestre seja idêntica a celestial. Todos nós fomos feitos a imagem de Deus, Gn 1:27, mas só Cristo é realmente a imagem de sua substância Hb 1:3. O finito apenas se pode assemelhar-se ao infinito. Deus mostrara na linguagem humana as verdades celestiais, preferiu revelar de forma compreensível ao entendimento humano.
Salomão sabia que embora seu templo fosse maior e mais formoso que o tabernáculo do deserto, não poderia conter a Deus 1Re, 8:27. E sem problema algum Deus o reconheceu como sua casa Is 56:7, como também o fez mais tarde com o templo de Herodes Mt 21:13. Deus, que habita na altura e na santidade, também está disposto a morar com o quebrantado e humilde de espírito Is 57:15.
Hoje todo o sistema de sacrifícios não devem mais ser utilizados, pois todo esse sistema encontrou na pessoa de Cristo o seu cumprimento final. Sacrifícios de cordeiro não são mais necessários, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Job 1:29) ofereceu-se uma vez para sempre para libertar a humanidade da culpa do pecado.
O povo de Israel com o passar dos anos foi aceitando estas verdades. Hoje somos salvos por sua graça mediante a fé, isso não vem de nós mesmos, mas é um dom de graça de Deus. Ef 2:8
Note o que diz Ellen G. White sobre o momento exacto do cumprimento cerimonial na pessoa de Jesus na cruz: “Tudo é terror e confusão, o sacerdote está para matar a inocente vítima, mas o cutelo cai-lhe da mão paralisada, e o cordeiro escapa. O tipo encontra o antítipo por ocasião da morte do Filho de Deus. Foi feito o grande sacrifício. Acha-se aberto o caminho para o santíssimo. Um novo, vivo caminho está para todos preparado”. (Desejado de Todas as Nações, p. 757). LINDO!!!
O tipo encontrou o antítipo, a sombra encontra a substância e o modelo sua real figura.
Existe um vocábulo grego para as palavras “está consumado” ditas por Jesus na cruz no momento em que rende a vida como o verdadeiro cordeiro, a palavra é em grego "teleo" (telew) que segundo o Léxico do N.T Grego/Português pg 205 quer dizer "pagamento". Eis a maravilhosa notícia, nosso débito está pago, está nossa dívida quitada, completamente liquidada, precisamos apenas desejar recebê-la, tomar posse.
Uma vez construído o Santuário, deviam ser realizadas cerimónias de consagração tanto dos sacerdotes (Ex 29:1-37, Lv 8:1-36) e do próprio Santuário (Ex 40:9-11). Todos os móveis do templo deviam ser ungidos com o "óleo da unção".
Em tópicos posteriores será abordado que esta obra de inauguração foi realizada por Jesus no Santuário Celestial (Dn 9:24). Maravilhoso é notar que por ocasião da unção do santuário celeste, o "óleo" que é derramado escorre, o Espírito de Deus, cai na terra fazendo com que os homens iletrados, pescadores ignorantes transformem-se em homens de poder, a descida do Espírito Santo em Pentecostes.
Diante de todo o vasto universo, a bondade, o amor e a justiça são atribuídas a Deus, pois na cruz foram definidas absolutamente todas as questões. Aleluia!
Aproveite bastante todo o conteúdo deste maravilhoso trabalho.