E me farão um santuário, para que eu habite no meio deles. (Exodo 25:8)
DEUS no sopé do Monte de Sinai deu ordem a Moisés para Lhe construirem um Tabernáculo. Este seria a partir desse momento o lugar priviligiado de encontro com Deus e com os representantes d´Ele na Terra e Israel
SANTUÁRIO TERRESTRE: O PÁTIO
No Pátio externo o pecador trazia uma animal sem defeito (que simbolizava o sacrifício de Cristo e confessava seus pecados sobre sua cabeça). Depois disso tinha que matá-lo, degolando-o com uma faca. O sacerdote pegava uma bacia de prata e coletava um pouco do sangue do cordeirinho. O resto da carne era queimada.
Enquanto a carne gordurosa era queimada (O Sacerdote poderia guardar a carne sem gordura para se alimentar, caso desejasse), o sacerdote se banhava na pia (à esquerda na imagem) antes de entrar com a bacia de sangue no Santuário.
SANTUÁRIO TERRESTRE: O LUGAR SANTO
No lugar santo (veja na imagem o cômodo à direita) se encontrava a mesa de pães, o castiçal e o altar de incenso. Quando o sacerdote entrava com a bacia de sangue no primeiro compartimento do santuário espirrava o sangue 7 vezes no altar de incenso, perto da segunda cortina. Os pecados individuais do povo eram transferidos simbolicamente para o santuário. Isso acontecia pelo menos 2 vezes por dia durante 1 ano inteiro! O sangue sapilcava a cortina que dividia o primeiro do segundo compartimento e não podia ser lavada. O Sacerdote JAMAIS entrava no SEGUNDO compartimento. Isso era feito apenas uma vez por ano.
SANTUÁRIO TERRESTRE: LUGAR SANTÍSSIMO
No Lugar Santíssimo ficava a ARCA DA ALIANÇA. Dentro dela estavam os 10 mandamentos recebidos no Monte Sinai. Um luz sobrenatural irradiava sobre a arca, demonstrando a presença de Deus. O Sumo Sacerdote só entrava no Santíssimo uma vez por ano guando chegava até a presença de Deus, diante da arca da aliança e esparramava o sangue do cordeiro por cima da tampa da arca (o propiciatório). Nesse dia os pecados do ano inteiro eram expiados (o chamado yon Kippur judaico) e a cortina encharcada de sangue que dividia os compartimentos era retirada e colocada uma nova. Esse dia era cosiderado o dia de julgamento quando a nação ficava livre de seus pecados.
A Luz sobrenatural veio a desaparecer posteriormente. Já não existia quando o Profeta Jeremias mandou esconder a arca da aliança, antes da destruição do Templo em 587 AC.
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